Mysen, 22 Abril 2008
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Olá Pedro! Digo eu, consciente de que eventualmente serei a única pessoa que ainda sabe que este blog existe. Sim, a culpa é minha. Expulsei alguns fiéis leitores com poucas visitas aos seus blogs, e outros com o simples facto de ter textos que nunca mais acabam…
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Pois no último fim-de-semana fui visitar Oslo mais uma vez. Parti com o sentimento de que me começava a fartar, esta capital, mas voltei sentindo algo adverso… Lembro-me agora da péssima ideia que tinha de Helsinki, ideia essa que nem por isso confirmei (apesar de continuar a achar que não é nada de mais) quando voltei pela segunda vez. Pois acontece que da primeira vez estava um tempo terrível! Não nevava nem chovia, e o céu estava cinzento, muito cinzento. E isso fez com que não gostasse nada da cidade. Acho que o mesmo se passa, ou se passou com Oslo. Claro que, como esta cidade é melhor que Helsinki, não tinha propriamente uma opinião negativa, mas não muito positiva.
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Neste fim-de-semana, como nos últimos dias, o tempo esteve bestial, e isso fez-me deixar Oslo com vontade de não o fazer. E mesmo com vontade de ficar por cá mais uns mesitos, com um quarto arrendado na capital e um emprego temporário na Comunidade. Foi um fim-de-semana porreiro. Deixei Mysen com T. Álvaro e Vânia na Sexta depois do almoço, pois esta residente tinha uma consulta no dentista em Oslo, e depois ficaria numa Comunidade nessa mesma cidade para um encontro feminino de várias mulheres de várias Comunidades. Enquanto esta estava no consultório, eu e T. Álvaro compramos um McFlurry e sentamo-nos numas escadas, a apreciar o sol de Abril e ver a VIDA citadina, para variar e contrastar com o aborrecimento, ultimamente até atraente do campo…
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Depois de deixarmos Vânia na Comunidade, fomos até casa de T. Álvaro, onde o objectivo era o mesmo que tínhamos da primeira vez em que o visitei, e o desfecho foi semelhante… Íamos apenas descontrair e conversar um bocado, e após algumas horas de conversa na sua varanda, ele acabou por vir comigo para casa da pessoa que me albergaria nesse fim-de-semana. Falo de Flávio, que conheci na festa em casa do Iraniano quando fui a Oslo na vez anterior a essa. Por ali permanecemos umas horas, a curtir uma Sexta à noite, e acabamos a noite a saltitar de bar
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Domingo, após tomar banho, pequeno-almoço (apesar de ser uma da tarde), vi um documentário de 40 minutos no computador de Flávio sobre um inglês que sabia de cor o PI até 25 mil números. Dito assim parece super aborrecido, mas foi porreiro. Pois visto isto, deixei a sua casa, e vim para casa de T. Álvaro, onde me esperava um par de horas no mais puto ócio a ver televisão à espera do sono. O dono do apartamento apareceu às seis e tal da manhã, não vindo da noite, mas vindo de casa de sua namorada para tomar banho e preparar-se para ir trabalhar. Sacrifiquei uma hora de sono ao dormir em sua casa, mas poupei os 15 euros que gastaria no comboio. Acho que vale a pena, apesar de ter andado com sono o dia todo.
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Hoje já é Quarta. Ontem tinha algo para fazer e acabei por não acabar o post. Se quando cheguei aqui, às quatro da tarde já era de noite, o que pode ser muito deprimente, agora, às nove e pico, por exemplo, o sol já se pôs, mas o céu tarda em ganhar a cor negra. E ainda faltam dois meses até os dias pararem de crescer! Diabos me levem senão vou ver o sol da meia-noite! Nem que tenha de subir um pouco para norte. Mas aqui onde me encontro, no sul deste país nórdico, não duvido que em Junho, ainda que não veja o sol da meia noite, haja noites em que não anoitece… Gostei desta frase. Na Segunda-Feira reuni-me com T. Luísa e T1 e falamos um pouco acerca do meu plano. No dia seguinte fizemos o mesmo, e ideias interessantes surgiram… como eu, enquanto psicólogo, e o único nesta CT, posso contribuir, sem ir contra o método adoptado. Isto pois aqui não apreciam sobremaneira consultas individuais, ou mesmo explorar muito a infância, por exemplo. Isto apesar de, pelo que me parece, pelo menos este último tema, tenha os seus momentos de existência de vez
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A minha estadia vai continuando a acontecer em picos de diferentes estados. O mais frequente é sentir-me bem, mas se me sinto sem ter nada que fazer durante três dias, isso, mais tarde, ao meu lembrar, aparece lado a lado com três semanas em que me senti bem. Engraçado, apenas agora penso nisso. É verdade. Detesto sentir-me sem nada para fazer, e partilho quando sinto isto. O que lhes digo é que ganho o mesmo quer trabalhe, quer não trabalhe, mas prefiro trabalhar. Também vou trabalhar algumas noites, quando a pessoa que aqui esteja seja alguém que fale bem inglês e com quem eu costume estar. Isto para, mais tarde ser eu a gerir algumas noites ou fins-de-semana.
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Os dias têm estado muito bons, como acho que já disse. Sabe bem, assim, andar por aí com o sol como companhia e sem sentir os seus raios queimarem-nos a pele. Talvez seja o meu clima. Céu limpo, e fresquinho. O fresquinho que até nos permite andar com um casaco leve, mas que eu gosto de viver com uma t-shirt.
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Abraço.
4 comentários:
Coitadinho! Estás enganado. H´muita gente que lê o teu blog. Interessante. Faz querermos ver esse verde em 1ª mão
:) eh eh ...
já falei contigo entretanto, mas para que fique registado que não és o único a ler o teu próprio blog, cá vai um comentariozinho! :)
Um beijo § Graciete
Eh pá. N desmoralizes. Sou um leitor fiel do teu blog. Continua.
Tony
hey hey ... eu leio . :)
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