sexta-feira, 18 de janeiro de 2008

Liverpool - Ground Zero

Eis que me encontro em Liverpool. Para trás, minutos antes da despedida, fica um par de olhos azuis molhados, e um pedacinho de dois corações. Nos phones, “if I was young, I’d flee this town” – e o pensamento latente, tímido, que questiona a razão da partida. Será, como diz a música, um fugir de algo? A mente rapidamente se organiza e convence-se da (eventual) realidade. Mais que fugir, é um procurar, a frase tantas vezes já ditas na própria mente. Procurar o quê exactamente? Nada de especial. Talvez o mais importante seja o facto de não ser uma busca desenfreada, uma ânsia por algo que não aparece, mas um querer ver mais, ver diferente, sentir mais, sentir diferente. Passear os olhos por coisas diferentes, falar com pessoas diferentes, encontrar algo diferente, talvez buscando na variedade os pedaços de nós espalhados mundo fora.

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Invariavelmente o voo da Ryan chegou bastante mais cedo, o que confirma a minha teoria que postula que, para ser a companhia número um em pontualidade, apontam a chegada para mais tarde do que o tempo que o voo realmente demora. Clever minds…

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Apanhado o autocarro para o centro e o subsequente táxi que demora 8 minutos (e cobra 10€), estou em Aigburth Drive. Recebem-me os 3 flatmates da minha anfitriã, que na verdade está na Áustria. Pessoal porreiro. Pequeno problema: perceber ingleses a falar entre si revela-se mil vezes mais complicado que perceber americanos a fazer o mesmo. Sem problemas, mas requer atenção. Uma questão de hábito, suponho.

3 comentários:

Margaret disse...

thats the reazon that keeps me flying ;) fixe teres feito um blog sobre your way on the norway!

Anónimo disse...

fió, os inglas de tarifa n eram de liver?

Catarina M disse...

Gosto de ti!